- Fig. 1 Um Audi A4, em que os ocupantes não têm o cinto de segurança colocado, embate numa parede
- Fig. 2 O Audi A4 choca contra a parede
Num acidente são produzidas forças enormes, que têm de ser absorvidas.
O princípio físico de uma colisão frontal é fácil de explicar:
Assim que o Audi A4 entra em movimento, produz-se « energia cinética » quer no próprio Audi A4, quer nos ocupantes Fig. 1. A intensidade dessa « energia cinética » depende da velocidade e do peso do Audi A4 e dos seus ocupantes. Quanto maior forem a velocidade e o peso, tanto maior será também a energia que será necessário neutralizar em caso de acidente.
A velocidade do Audi A4 é, no entanto, o fator mais importante. Se, por exemplo, se duplicar a velocidade de 25 km/h para 50 km/h, a energia cinética aumentará quatro vezes! Como no nosso exemplo os ocupantes não estavam protegidos pelo cinto de segurança, toda a energia cinética dos ocupantes só será contraposta, em caso de colisão, pela parede Fig. 2. A consequência seriam lesões graves que poriam inclusivamente as suas vidas em risco.
Mesmo que circule apenas a uma velocidade entre 30 km/h e 50 km/h, em caso de acidente o corpo será submetido a impactos que poderão ultrapassar facilmente 10 000 Newton. Este valor corresponde a uma tonelada (1 000 kg) de peso . Essas forças que atuam sobre o corpo aumentarão ainda no caso de velocidades mais elevadas. Ou seja: se a velocidade duplicar, também aqui as forças quadruplicam!
Os ocupantes do Audi A4, que não tiverem colocado os cintos de segurança, não se encontram, por conseguinte, « ligados » ao Audi A4. No caso de uma colisão frontal essas pessoas continuarão, assim, a deslocar-se em frente à mesma velocidade a que o Audi A4 circulava, antes do embate!